As trevas pela noite alimentadas,
O peito penetravam machucando,
No medo, o coração acorrentando,
Ao calar as palavras revoltadas.
As almas, pelas trevas torturadas,
Inertes, são viventes rastejando,
Aos poucos, o desejo abandonando,
De serem novamente libertadas.
Contudo, tanto agror e sofrimento
Não têm do tempo eterna permissão
Para causar tamanho abatimento.
E, de repente, então, surge o clarão
De uma vela e renasce o encantamento,
Esperança que anima o coração!
1º lugar Concurso de Poesias Brasil dos Reis - Ateneu Angrense de Letras e Artes 2015